segunda-feira, 31 de outubro de 2011

CHAVES




A casa fica ampla, fica branda, quando abro a porta pra você. E tudo fica de lado, perde o sentido, quando abro os braços pra você. O mundo ganha nova tessitura, uma camada de doçura, quando abro o meu sorriso pra você. E a vida ganha significado, eu vivo apaixonado assim... porque abri o peito pra você, você abriu o seu pra mim. Te amo.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

É SIM, EU SEI


Sabe quando você sabe que o sentimento é genuíno? Quando você nota que o kit é completo: além do habitual tesão e querer bem, vem na bagagem aquela admiração tamanha, um orgulho de poder dividir o mesmo mundo, os mesmos sonhos, aprender tanto com o outro. Quando tudo faz lembrar você e quando o seu sofrimento é meu também. Te quero sorrindo, quero o som do teu sorriso ecoando em meu peito, de maneira retumbante. Quero ser a mão, amante, estendida em teu chorar. Quero ser abraço forte, a sorte de me saber sua segurança. Quero nada mais querer além do seu querer a mim. Esse é o fim do começo. Vamos pro meio, sem jamais pensar no fim.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

GÊNIO DA LÂMPADA, CADÊ VOCÊ?


Você. Uma garrafa de vinho. Duas taças. Um lugar secreto ou deserto. Pôr-do-sol. Sua mão na minha... ou a minha na sua, tanto faz. Alguns minutos sem dizermos nada, só olhando a vista. Depois a minha vista é você. E meus olhos te dizendo tanto, tanto, tanto. Depois, sorrisos seus, sorrisos meus e eles se casando em beijos. É o que eu queria exatamente agora. Ah, vai... nem é pedir demais.

CONVITE


Vem dançar comigo! É uma dança só nossa, meio valsa e meio bossa. Te convido envaidecido e te pego pela mão. Não caia na fossa, me dá tua mão e vamos dançar. Pego em tua cintura e te levo no compasso. Vem dançar comigo! É uma dança só nossa, meio salsa e meio rock. Sinta o pulso do meu toque e o sabor da melodia. Pego em teu cabelo e mostro a contradança. Vem dançar comigo! É só nossa esta dança. Vem, criança... vem brincar de ser feliz.

sábado, 22 de outubro de 2011

PANDORA


Pra você eu tiro a tampa, eu tiro o medo. Eu baixo a guarda, eu abro o peito. Por você eu arrisco, eu risco o muro, eu furo o bloqueio. Por você não meço o tempo, não conto as horas. Contigo, tudo está bem. Por você encontro o meio de ser muito mais feliz. Pra você eu peço: vem!

BÚSSOLA


Eu rasgo é a casca do receio, procuro o meio de provocar. Eu rompo com o seu freio, te deixo acelerar. Enquanto os dias seguem, eu te sigo e me cego a cada dia mais com a tua luz... pra só então, assim, saber enxergar melhor a vida. Hoje eu sei: você é bússola, eu me encontrei.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A FACA E O QUEIJO


Desejo teu beijo, teu sim, teu não, teu tudo e teu nada! Desejo a faca e o queijo nas mãos. O momento certo, o sorriso aberto, a canção. Desejo o jeito da gente, o sorriso mútuo, a exatidão. Desejo que o tempo seja generoso conosco, que a gente viva tudo o que há pra viver. Permita-me. Permita-se. Permito-me. Vamos pagar pra ver.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

BATENDO O BOLO


E o destino nos une em teias tantas. E a gente percebe que não há como fugir: estamos ligados, de toda forma. Você torna tudo tão doce quando cruza meus dias. Você põe um dedo teu em cada cor que eu pinto em sorriso. E a gente fica pensando no tamanho da fatia sem nem mesmo ter batido o bolo. Você tem medo do porvir. Medo de se machucar, medo de me destruir. Medo de não correspondermos às mútuas expectativas. Você tem medo do tamanho do seu carinho por mim. Eu não. O único medo que tenho é de não darmos a nós dois essa merecida atenção. Eu não temo um fim (nem penso nisso) se para isso houver um início. Deixa rolar. Eu trouxe o resto dos ingredientes... vamos misturar? :)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

OU FATO


Quase sinto o seu cheiro, tamanha é a saudade.
Meu peito tem olfato. É fato, não tem jeito.

VERSO-REVERSO


É bom ser o inverso, fazer verso sem saber.
Não sei se sou teu verso ou teu reverso.
Sou criptografia e só você consegue ler.
A capa ou o avesso. Só sei que eu te mereço,
e sinto o contrário, mesmo incerto.
Quero que saibas que não te esqueço...
É bom ter o seu passo em meu universo.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

INCERTEZAS EM CERTEZAS


Curtindo cada vez mais o roteiro da nossa história. Os atalhos e desvios, os arrepios e os torpedos. Os medos e anseios, os freios e acelerações. Torcendo para que a gente continue a não ter pressa, é nessa que a gente vai. E hoje, enquanto a noite cai, pensei em você, olhei pra lua cheia e te mentalizei. Mandei tantos beijos-pensamentos. Não temo as incertezas e só uma coisa eu espero: que a surpresa nos encontre juntos.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

IMAGEM & AÇÃO


Mastigando suas fotos e engolindo saudade. Vontade latente, sem sentimento de posse. A minha fome tem nome e só você me lê. Essa dietAmor é dose.

domingo, 9 de outubro de 2011

EU, VOCÊ e o VERÃO


O momento é de praia. Conversa e areia, sol forte e toalha. O clima não falha e a manhã incendeia. Tô perdido em maresia. Tô pedindo fantasia, vem pra cá. Água de coco e carinho, brisa leve e sintonia. Riso solto e a minha atenção toda presa em você. Vamos pra casa, chega de mar, você me diz. Chuveiro gelado e cama macia. Sorvete e cafuné. Tô ardido, tô cansado, tô feliz. Só uma coisa eu quero agora (e não demora, né?): bis.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

QUERÊNCIA

Só quero a sua boca, seu sorriso e seu desejo. Só quero beiijos mil e um arrepio de aconchego. Só quero o teu abraço, o meu pedaço de você. Só quero a sua calma e ter na alma esse prazer. E quando há isso tudo eu fico mudo, então... e abro mão de qualquer outro querer.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

HORAS SECULARES


E o tempo fica me pregando peças, brincando com meu sentimento. Passando rápido quando eu não quero. Um estalo, um piscar de olhos, e passou. Aí a gente senta e espera um novo depois. E os segundos se agigantam, viram horas seculares. E o tempo vira um sádico, mirando feliz o meu roer de unhas enquanto o tic-tac do relógio vira uma sinfonia triste chamada saudade. Segundos sem você são sempre assim. Séculos.

domingo, 2 de outubro de 2011

APORTANDO


Quando a gente abre o peito (e os olhos), os sentimentos e sensações chegam aos montes, como viajantes chegando na estação de trem. E eu abro meu sorriso-hospedagem dando passagem a tudo o que é bom, filtrando em bom tom o que vem. Tô em paz com o que a vida tem me dado, e feliz por SABER-TE nela. A janela do meu peito hoje alcança mais paisagem, em maior imensidão. Traga sua bagagem, tem espaço no vagão.