Ainda tinha tanto a dizer pro seu olhar. Tanto a traduzir, tanto a desenhar. Tanto a descobrir em entrelinhas e sussurros. Precisava de mais tempo pra medir a importância, pra testar a paciência, pra exercer a tolerância. Precisava de mais tempo antes de te deixar partir... bom, às favas com a hipocrisia. Precisava mesmo era não tirar a fantasia e jamais ter que ver você sumir como um sonho que sempre acaba na melhor parte... mas, ainda assim, carnavaleu a pena.
A EFEMÉRIDADE DA MORTE DE UM PASSARINHO
Há 6 meses