sexta-feira, 29 de outubro de 2010

MEU SOL, MINHA LUA


Como pode em tão pouco tempo, nascer em mim tanto amor? Duas coisas tão pequenas que mal falam mas que tanto me dizem com olhares e sorrisos. Com apertos e grunhidos. Como posso não pensar nos dois todos os dias, se metade das minhas alegrias é deles que hoje vem? Como posso definir a emoção que é sentir-me esperado e querido por eles, quando chego em sua casa? Cada abraço, cada laço diário construído pelo carinho, pelo caminho da vida. Cada saudade apertada e o zelo-quase-medo pelo futuro de ambos. O desejo de querer transferir pra mim cada futura dor ou problema que eles venham a ter. Como posso não ter asas e voar, não ter posses mas tão rico me sentir, não ser pai e ainda assim ter essa vasta sensação? Sou tio, isso me basta. E muito os amo, então.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

UMA A UMA


Quisera eu que você fosse flor
para assim então, pétala a pétala,
eu pudesse desmembrar
essa sua petulância.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

(des)MEDIDAS


Com que régua você mede as suas amizades? A da distância? A da saudade? A dos favores? A das vontades? Não me meça. Não me cobre. Não peça. É assim que quero que me veja.Pronto: assim espero também que seja e ponto.