sábado, 19 de junho de 2010

DE REPENTE, 30


Trinta anos de esboços, rabiscos, rascunhos. Algumas borrachas, verdade, mas muitos acertos. Trinta anos de tropeços e levantes. Adiante. Adiante. E se perdi vinte e vinte nove amizades, trinta e tantas outras novas me surgiram... nunca fui de guardar pedra em minhas mãos. Trinta vícios diluídos em tempo, tanto vento me soprando pro meu mar. Tanto ainda a nadar, mas já sei braçadas certas. A era da serenidade. Serena idade, os trinta. Três dezenas de história, tanta coisa em muito tempo. Pouco tempo em tantos atos, o meu palco-vida. E divido a minha ampulheta com cada pessoAreia que cruzou o meu caminho e tornou mais leve minhas pegadas. Trinta anos são nada. Tenho força pro porvir. Trinta anos nas costas... e aparência de dezoito, fique claro, é preciso admitir. :D