Por mais passos que eu dê, eu não te alcanço. Tanta flecha que eu lanço, alvo-meu. Encontro pegadas e me apego. Tão apagadas, de um passado distante. Disco arranhado na estante. Um antes que nunca veio a depois. E quando eu penso que encontrei uma pista, perco a aposta. Agulha no palheiro, o tempo inteiro. Giro o ponteiro, volto atrás. Falta minha ou culpa sua? Quem perde mais nessa história? Quem sofre mais com essa memória? É nossa sina do eterno pique-esconde, lua-e-sol.
A EFEMÉRIDADE DA MORTE DE UM PASSARINHO
Há 7 meses
2 comentários:
Simplesmente adoro a forma como você escreve...parabéns!!
E a vida vai brincando de enganar a gente.
Postar um comentário