segunda-feira, 3 de outubro de 2011

HORAS SECULARES


E o tempo fica me pregando peças, brincando com meu sentimento. Passando rápido quando eu não quero. Um estalo, um piscar de olhos, e passou. Aí a gente senta e espera um novo depois. E os segundos se agigantam, viram horas seculares. E o tempo vira um sádico, mirando feliz o meu roer de unhas enquanto o tic-tac do relógio vira uma sinfonia triste chamada saudade. Segundos sem você são sempre assim. Séculos.

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