quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

CASTELINHO DAS HORAS


Tempo, tempo... por que tu és assim? Escorrega entre meus dedos e confunde minha memória. Nunca retrocede às minhas saudades, não tenho vontades perante a ti. Sou escravo dos seus minutos e horas. Tempo, passa mais devagarzinho, se demora um pouco aí. 'Inda ontem eu brincava de pirata na sacada da minha velha casa. Hoje a asa que me deste me levou pra tantos apartamentos que já nem lembro direito dos cômodos de onde morei quando era criança, quando era feliz, quando eu era rei.

2 comentários:

Pedro Rabello disse...

E como ele passa rápido...

Débora disse...

Ah tempo que passa e rouba um pouquinho de nós cada vez.