Tempo, tempo... por que tu és assim? Escorrega entre meus dedos e confunde minha memória. Nunca retrocede às minhas saudades, não tenho vontades perante a ti. Sou escravo dos seus minutos e horas. Tempo, passa mais devagarzinho, se demora um pouco aí. 'Inda ontem eu brincava de pirata na sacada da minha velha casa. Hoje a asa que me deste me levou pra tantos apartamentos que já nem lembro direito dos cômodos de onde morei quando era criança, quando era feliz, quando eu era rei.
A EFEMÉRIDADE DA MORTE DE UM PASSARINHO
Há 7 meses
2 comentários:
E como ele passa rápido...
Ah tempo que passa e rouba um pouquinho de nós cada vez.
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