
Colhi música madura do pé, pra você.
Vem comigo chupar canção.
Essa é da boa: não tem caroço,
só tem refrão.

Sou do impulso, do pulso latente, do sangue vibrante, do vinho na boca. Sou a louca razão, a lógica quebrada. Sou nada quando tudo tento ser, sou porra nenhuma. Ao contrário, muito sou: me sufoco em tamanho. Ganho menos que mereço, o meu preço é o seu apreço. Aprecio o meu destino não-formatado e vivo em paz com o meu caos. Assim sou, sem saber me definir e, sem dar-me conta, já o fazendo. Me rendo ao meu jeito de existir.