Não me assuste. Eu só quero pousar de mansinho. Suave. Não se assuste. Eu só quero deitar no teu ninho e um pouco ficar. Quem se ilude? Ninguém. Não somos reféns de nada, só ombro estendido - que fique entendido bem. Não vem com desculpa ou culpa também. Deixa eu descansar a minha cabeça cansada em teu vigor. Costura minh'asa rasgada, por favor. E de manhã cedinho, verás que o passarinho já voou. Viu só? Não doeu nada.
A EFEMÉRIDADE DA MORTE DE UM PASSARINHO
Há 7 meses
3 comentários:
Adorei Caio! texto maravilhoso!
adorei!
Talita.
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