segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

REFLEXO

Sou do impulso, do pulso latente, do sangue vibrante, do vinho na boca. Sou a louca razão, a lógica quebrada. Sou nada quando tudo tento ser, sou porra nenhuma. Ao contrário, muito sou: me sufoco em tamanho. Ganho menos que mereço, o meu preço é o seu apreço. Aprecio o meu destino não-formatado e vivo em paz com o meu caos. Assim sou, sem saber me definir e, sem dar-me conta, já o fazendo. Me rendo ao meu jeito de existir.

2 comentários:

Pedro Rabello disse...

Acho que todo mundo é um adjetivo de si mesmo.

Talita Prates disse...

o que nos resta de melhor a fazer
a não ser nos render?

porra, que textaço!

Talita.