terça-feira, 21 de maio de 2013

FADAMANDA


Uma vez uma lagarta andava lenta, arrastada, sentindo-se incapaz de seguir a tempo o seu destino. Bateu o desatino de buscar uma saída. Casou umas ideias, encasulou-se. Foi-se no vão dos pensamentos. Sentiu os ventos no rosto e ...na alma, trocou o desespero pela calma. Nasceram asas. Hoje voa acima das casas em euforia, buscando alegria nas novas searas. E mal pára em seus próprios planos, que pipocam adoidados de maneira acelerada. Tomara que não demore a chegar o tempo em que essa euforia se transforme em branda alegria e ela descubra, um dia, que: "...que borboleta que nada! Eu sou muito mais que isso. Eu sou tudo o que preciso. Fada."

CAIO MUNIZ, MAI2013

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