segunda-feira, 1 de março de 2010

DEZ ANOS DE HISTÓRIA


E eis que tenho a oportunidade de reencontrar (ao mesmo tempo - pois em separado a gente sempre pára e se ampara), dois amigos meus de juventude. Daqueles que a gente sempre via quando a vida era simples e a gente não sabia. Aí veio a "adultecência" e os compromissos, afastando fisicamente o que em energia nunca deixou de existir. A gente viajou pra ilha e, embora tenha sido somente um dia e meio, houve uma madrugada valiosa de recheio: falamos sobre passado, presente, futuro. Sobre muros e receios. Choramos juntos de coisas trágicas e gargalhamos em brinde à vida. Percebemos que tanta coisa mudou conosco (no geral e em separado) e no quanto ainda somos os mesmos. Falamos de relacionamentos: nossos ganhos e perdas, nossos erros e acertos. Falamos em outros amigos, os que ainda são e os que o caráter ou o destino fizeram com que deixássemos de vê-los assim. Consolamos uns aos outros. Aplaudimos as conquistas. Falamos de tempo e essência: o que é real, não finda - se adapta. E quando chegou a hora de voltarmos pra nossa selva de pedra, mais uma vez tive a certeza de que realmente somos felizardos por sermos assim: eu tendo eles, eles a mim. Obrigado, irmãos.

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